quarta-feira, maio 23
Fim da Partida
No passado dia 22, 3ª feira, desloquei-me, na companhia da minha querida catarina, ao Teatro da Politécnica para assistir à peça "Fim da Partida" do Grupo NEXT da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa...
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A peça durou 5 a 10 minutos. No fim da peça fui vítima de cerca de hora e meia de uma tortura, que aparentava ser interminável, e que me esfaqueou a inteligência até um ponto em que não consegui distinguir o que em mim era dor e o que não era.
Acabando por servir de travesseiro à minha companhia, fui deixado na solidão com o resto do público que incompreensivelmente e estupidamente mantinha os olhos abertos e corpo encostado à cadeira. Umas quantas almas inteligentes levantaram-se e decidiram pôr um justo fim à sua tortura, mas cá eu sou masoquista.
O protagonista morria e voltava a nascer, um moribundo ligado a sacos semelhantes aos de soro dos hospitais, para manter a sonolência desperta. O tempo não queria passar, o tempo não tinha piedade do meu intelecto.
Os aplausos foram efusivos, finalmente a tortura tinha acabado! No fim, eu era o moribundo ensanguentado.
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4 comentários:
Prosa eufemística? Ironia sublime? Ou dasse onde é que me vim me meter? :-D
titulo do poema do post anterior xD
beijo, Miguel *
DASSE, AINDA BEM Q NAO GANHARAM ! =O
ganda noja ! o trauma ainda nao me passou !
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