terça-feira, junho 3

Algum termo Perdido

Desculpe, penso não ter adquirido a devida reacção que se mostra nestes casos.
De modo nenhum, de forma alguma, qualquer que seja o tempo, espaço ou dúvida existencial. A reacção é o que manipulamos dela, raramente solta de fingimento, desse próprio fingimento que ilustro no seguinte olhar... repare, lambe-se convenientemente... Isto não é nenhum género de monólogo!
Perplexo, penso ser esse o verbo correcto, porém, sempre que adjectivo a fala, ela peca por reconciliar o passado e o presente. Coisa que eu nunca peço, nem aqui, nem quando arranco confissões de imagens, meramente virtuais.
Tem de adir o sufixo, somente isso. Relance a fala.

A Espera

Não é o começo...
É a força que induzimos
Num toque de sentimento.
São lágrimas efusivas
Que largamos em forma de ligamento.


Não queremos a espera,
Tão menos o tormento...!
Mas é este andamento
Que nos faz viver.
A pura e espiritual simplicidade,
Somente o desejar de um momento
Sem o qual não poderemos morrer!

Como detesto o que escrevo!!!
Nada disto é real!
São palavras sem nexo
A um ritmo vertiginal!
E quando olho para o que escrevi
Pergunto-me se, por alguma razão,
O sentido perdi...
Pergunto-me se a calma, por fim,
Reina em mim...
E, então, reparo que o tormento
E a vida, já não moram
Aqui...